O Hábito de Colecionar
Desde jovem tenho o hábito de colecionar.
Na minha juventude, colecionei gibis, mas infelizmente tive que me desfazer desta coleção quando me mudei com minha mãe e meus dois irmãos para um apartamento pequeno. Tive que doá-la para um grande amigo de infância com quem eu acabei perdendo contato e hoje esta coleção valeria uma nota, pelo que eu vejo em lojas e sites de gibis.
Na década de 80, comecei a colecionar CDs e fitas VHS de filmes e de show. Posteriormente passei a colecionar também DVDs de filmes e de shows e hoje possuo um grande acervo, mas estou com problema de espaço para organiza-lo do modo que eu desejaria. Tenho pelo menos umas quinhentas fitas VHS originais com ótimos títulos em duplicata, mas infelizmente não vejo como vendê-las ou trocá-las devido a falta de um mercado ou de uma Amazon no Brasil. Um grande amigo que mora no norte do Brasil teve o mesmo problema e me disse que acabou doando diversas fitas para instituições e asilos.
Ontem assisti uma reportagem no Canal 40 sobre a compulsão para a compra, um tipo de doença psicológica que determinadas pessoas sofrem. Entretanto os exemplos mostrados de uma moça que gastava mais do que podia em roupas desnecessárias e de uma senhora viciada em jogo são muito diferentes do prazer de colecionar que eu e outros conhecidos sentimos ao encontrarmos, por exemplo, um título raro jogado em um sebo ou em algum camelô ou uma lata de cerveja rara. No caso de filme, é delicioso poder ver ou rever um filme na hora que o colecionador deseja. Conheço pessoas normais que colecionam figurinhas, gibis, livros, quadros e até latas de cerveja.
No meu ponto de vista, o hobby de colecionar não é prejudicial nem a si próprio nem a terceiros.
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