segunda-feira, 5 de novembro de 2012

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Porque Colecionar?


PORQUE COLECIONAR ? ? ?
Autor: * Geraldo de Andrade Ribeiro Jr.
Introdução

Milhões de pessoas colecionam os mais diversos objetos em todo o mundo. O que as leva a isto ? Numa primeira análise, colecionar poderia ser considerado apenas como uma forma de entretenimento, um simples " hobby ". Mas, uma análise mais atenta, logo demonstra tratar-se de uma atividade mais profunda e importante : o colecionismo, além da idéia básica de entretenimento, é uma arte e uma ciência e desenvolve o aprendizado, sendo uma atividade cultural por excelência.

A história relata, em diversas etapas do desenvolvimento humano, uma série de pessoas, em diferentes locais, preocupadas em guardar, armazenar objetos, de modo a preservá-los. Se isto não tivesse ocorrido, não teríamos, hoje, o conhecimento que temos de nosso passado. Os grandes acervos, em todo o mundo, quer particulares, quer de museus, arquivos, etc., iniciaram-se, em sua maioria, por pequenas coleções particulares.

Os colecionadores, nas suas mais diversas formas, dispõem de sites especializados, amplo espaço em sites de vendas, reúnem-se periodicamente e realizam encontros regulares em todo o mundo e no Brasil há encontros anuais de modelismo em geral, cartões telefônicos, cartões postais, aviação, numismática e Filatelia.

Por volta de 1988, em São Paulo, ocorreu uma exposição de fotos e revistas esportivas, montada em local totalmente inadequado, longe de tudo e mal divulgada. Lá estive e, para minha surpresa, o expositor, um velhinho de mais de 70 anos, humilde e de poucos recursos, apresentava sua coleção pela primeira vez, após anos e anos de trabalho, de forma amadora, mas apaixonada, sem nenhum apoio, porém o seu material era simplesmente fabuloso, único e ninguém até então havia lhe dado a devida atenção. Colecionara a memória esportiva nacional, particularmente a paulista, como ninguém, superando a tudo que existia, superando até mesmo bibliotecas ditas "especializadas ".

O Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, acolhe o Centro de Memória Filatélica, preservando fotos, catálogos, publicações, medalhas filatélicas, mantendo viva a memória deste segmento cultural.

Apesar dos inegáveis atrativos que os modernos meios de entretenimento proporcionam às pessoas, com estas maravilhas eletrônicas que hoje existem (computadores, Internet, etc.), colecionar jamais será uma atividade extinta. Não se pode deixar de constatar o irresistível charme e o fascínio que o ato de colecionar exerce sobre as pessoas. A quase totalidade das pessoas já passou por uma experiência colecionista, por mais breve que tenha sido, e quase todos, mesmo não tendo prosseguido, tem uma palavra de atenção, de reconhecimento, de carinho, de saudade e mesmo de admiração pelo que fez algum dia.

Faz-se necessário esclarecer alguns tabus, ainda difundidos no Brasil, que atribuem conotação pejorativa ao colecionismo, seja ele de qualquer natureza : ele é uma atividade salutar e recomendada, bem como pode ser praticada por qualquer idade, não sendo uma mera atividade recreativa infantil ou um passatempo a mais para a terceira idade. A grande maioria dos colecionadores, segundo os cadastros apontam, está exatamente entre estas faixas etárias. Todas as pessoas colecionam algo, mesmo que não percebam. Podem ser caixas de fósforo, chaveiros, sapatos, etc. Inadvertidamente ou não, sempre guardam objetos. Segundo psiquiatras, colecionar é uma atividade absolutamente normal e proporciona uma higiene mental. Felizmente, é algo absolutamente normal. Podem ficar tranqüilos, pois anormais são aqueles que não se interessam por nenhuma outra atividade, além de sua atividade cotidiana, às vezes nem mesmo por ela...
O colecionismo e a educação
Para se ter uma idéia da importância do colecionismo, diversos países introduziram uma de suas formas, a Filatelia, em seus curriculos escolares, considerando-se a sua importância didática, histórica e cultural. A Filatelia, particularmente a Filatelia Temática, promove e supera metas pedagógicas, ao se basear numa idéia central, diretriz, que se desenvolve através dos selos postais.

Praticamente em todas as matérias a Filatelia pode ser um importante auxiliar pedagógico, em particular pode-se citar a História, a Geografia e as Artes, nas quais se sobressai imediatamente a correlação com a Filatelia. Basicamente, trata-se de ilustrar o tema com imagens. Ao manipular os selos, ao fixá-lo no álbum, verificá-lo no catálogo, etc., a criança vê e revê, diversas vezes, a mesma imagem. Com isto, além da memorização da imagem representada, tem a sua atenção despertada para a importância do fato que veio a merecer a emissão de um selo e, imediatamente, se bem orientada, pode fazer a sua correlação com os fatos ligados ao tema que está ilustrando.

De uma maneira lúdica, atrativa e agradável, o educador consegue, através da prática da Filatelia, particularmente a fascinante Filatelia Temática, desenvolver fundamentalmente no indivíduo dois princípios básicos : o formativo, ao exigir o desenvolvimento de aptidões e das capacidades da pessoa e o informativo ao proporcionar a aquisição de conhecimentos especializados relacionados com o tema escolhido. Os benefícios didáticos, educacionais e culturais advindos desta prática são evidentes e é inegável a sua atuação como reforço ao currículo escolar.

A adoção de um plano para uma coleção, de uma estruturação da mesma, implica em raciocinar, criar, imaginar, pesquisar, estudar e observar regras, além de relacionar-se com terceiros. Este conjunto de tarefas configura um trabalho natural de observação, análise e síntese desenvolvendo aptidões e aumentado a capacidade de aquisição de novos conhecimentos com a conseqüente elaboração e expressão dos mesmos.

O desenvolvimento de uma coleção, tornando-a dinâmica, moderna, maleável, cada vez mais completa, induz, sempre a uma necessidade de um melhor trabalho, de mais pesquisas e por isto mesmo motiva cada vez mais o trabalho a ser desenvolvido.
O ato de colecionar desenvolve a metodologia, o senso de observação, a atenção e por fim a paciência, tão necessárias para um estudo em profundidade de qualquer assunto. A pesquisa, item este tão importante e nem sempre prestigiado pelos educadores é um elemento obrigatório para qualquer forma de colecionismo, pois vai despertar o instinto de curiosidade, fundamental para o prosseguimento de seus estudos. Paralelamente, a limpeza, o rigor, a correção, elementos básicos da coleção serão elementos que lhe servirão ao longo da vida escolar, em qualquer grau e até mesmo profissionalmente, por toda a vida.

A Filatelia, neste particular, é uma importante fonte de estudos e pesquisas, pois os selos refletem diferentes imagens, de acordo com suas particularidades e características, neles estão retratados os aspectos culturais e até mesmo a História de uma nação pode ser contada por meio de seus selos postais, guardadas as devidas proporções.
O valor das coleções
Colecionar não é uma atividade elitista : pode se fazer uma coleção do tamanho do bolso de cada colecionador. Deve-se iniciar uma coleção de forma bem simples, sem preocupação financeira. A coleção vai crescer, tomar forma e rumo e, caso o colecionador queira, poderá aumentá-la na medida de suas possibilidades.

O colecionismo é algo que pode ser praticado por todos, sem nenhuma distinção, pois as coleções são formadas por seus praticantes, no nível desejado ou possível, desde uma coleção simples, até uma especializada, com as mesmas qualidades, com o mesmo valor cultural e educativo, apenas com valor financeiro diferenciado.

O colecionador propriamente dito não objetiva o lucro. Seu investimento se baseia na aquisição de conhecimentos, o que faz com que ele torne-se um especialista em sua área. Se vier a ocorrer um lucro financeiro, este surgirá de maneira espontânea, pois todo acúmulo de valores traz, afinal de contas, uma riqueza.

Duas coleções, uma simples e modesta e outra, premiada e de alto valor financeiro, possuem características em comum : o valor para seu proprietário, o mesmo objetivo, a mesma paixão, a mesma importância, o seu aspecto cultural e, principalmente, a gratificação que proporcionam aos seus organizadores, rigorosamente a mesma para os dois colecionadores. Isto, mais do que um aspecto em comum, é uma qualidade, que, demoraticamente, une e nivela os colecionadores.

O colecionismo e a cultura
Na maioria dos países, as diversas formas de colecionismo são respeitadas e admiradas, sendo objeto de catálogos especializados, exposições, mostras, etc., em locais públicos e de forma organizada. No Brasil ainda se está longe deste reconhecimento, de forma geral, sendo que raros segmentos, como a Filatelia, obtiveram reconhecimento. Considerada uma " ciência auxiliar da História ", pelo Congresso Internacional de Filatelia de Barcelona (Espanha - 1960), a Filatelia tem seu valor reconhecido em nosso país pelo Ministério da Cultura que incluiu a Filatelia na Lei Federal de Incentivo à Cultura, a " Lei Rouanet ". A Prefeitura Municipal de São Paulo incluiu a Filatelia na sua Lei de Incentivo à Cultura.

Todas as formas de colecionismo tem um fundo cultural, mas há coleções que, pela sua própria natureza, como caixas de fósforos, lápis de propaganda, latas de cerveja, rótulos de cigarros, cartões telefônicos, etc., são limitadas, atingem um ponto no qual é difícil se desenvolverem, acabam por ficar sem um rumo definido, desmotivando seus praticantes.

A Filatelia, por sua vez, é diferente, sendo de colecionismo, de lazer, uma inesgotável fonte de cultura e uma coleção de selos pode se desenvolver em vários níveis, ao sabor do interesse do colecionador, sendo o segmento que proporciona o maior retorno cultural. É o segmento de colecionismo mais organizado em todo o mundo e no Brasil e graças a isto, vem resistindo, desde o primeiro selo emitido, em 1840, ao surgimento de novas modas e formas de colecionismo.
Conclusão
É necessário incrementar a divulgação do colecionismo, rapidamente e com a competência que a questão requer. Para isto, é necessário um trabalho sério e permanente de marketing, realizado por especialistas, contando com a colaboração de educadores e assessorados por pessoas das diversas áreas, com experiência em educação em geral ou em cursos de cada modalidade de colecionismo. Estes profissionais, embora raros, existem e devem ser convocados para esta tarefa. Em nosso país, na área filatélica, as federações e clubes tem procurado, dentro de suas limitações econômicas, a difusão da Filatelia em todas as idades, em particular no âmbito da juventude. Destacam-se, nesta área, os sites: www.fefiesp.com.br e www.abrafite.com.br
Colecionar é preciso !
Em todos os níveis, de todas as formas, de todas as maneiras. Os poucos clubes especializados aí estão para ajudar a todos. Material informativo, sugestões, idéias, materiais para a coleção, etc., nada disto falta. Não tenham receio de se lançar nesta empreitada, pois o retorno será sempre gratificante, com a descoberta de novos horizontes culturais, com o intercâmbio com os demais praticantes da mesma modalidade ou mesmo como uma simples higiene mental. O fascínio da pesquisa, da descoberta, é algo inerente ao ser humano e o colecionismo é um dos campos que proporciona as melhores oportunidades neste sentido. Portanto, mãos à obra !
* Geraldo de Andrade Ribeiro Jr. é filatelista desde 1959 e Presidente da Federação das Entidades Filatélicas do Estado de São Paulo e Coordenador do Centro de Memória Filatélica do IHGSP.


O Hábito de colecionar


O Hábito de Colecionar

Foto de acervo particular.
Desde jovem tenho o hábito de colecionar.
Na minha juventude, colecionei gibis, mas infelizmente tive que me desfazer desta coleção quando me mudei com minha mãe e meus dois irmãos para um apartamento pequeno. Tive que doá-la para um grande amigo de infância com quem eu acabei perdendo contato e hoje esta coleção valeria uma nota, pelo que eu vejo em lojas e sites de gibis.
Na década de 80, comecei a colecionar CDs e fitas VHS de filmes e de show. Posteriormente passei a colecionar também DVDs de filmes e de shows e hoje possuo um grande acervo, mas estou com problema de espaço para organiza-lo do modo que eu desejaria. Tenho pelo menos umas quinhentas fitas VHS originais com ótimos títulos em duplicata, mas infelizmente não vejo como vendê-las ou trocá-las devido a falta de um mercado ou de uma Amazon no Brasil. Um grande amigo que mora no norte do Brasil teve o mesmo problema e me disse que acabou doando diversas fitas para instituições e asilos.
Ontem assisti uma reportagem no Canal 40 sobre a compulsão para a compra, um tipo de doença psicológica que determinadas pessoas sofrem. Entretanto os exemplos mostrados de uma moça que gastava mais do que podia em roupas desnecessárias e de uma senhora viciada em jogo são muito diferentes do prazer de colecionar que eu e outros conhecidos sentimos ao encontrarmos, por exemplo, um título raro jogado em um sebo ou em algum camelô ou uma lata de cerveja rara. No caso de filme, é delicioso poder ver ou rever um filme na hora que o colecionador deseja. Conheço pessoas normais que colecionam figurinhas, gibis, livros, quadros e até latas de cerveja.
No meu ponto de vista, o hobby de colecionar não é prejudicial nem a si próprio nem a terceiros.